Criar um Site Grátis Fantástico
O Poder do Sangue de Jesus


Procuremos contemplar o sacrifício de Cristo, desde Seu humilde nascimento, Seu humilde comportamento como criança, como adulto, e chegarmos com Ele no auge da demonstração da Sua ilimitada vontade de nos salvar, aqueles momentos no Getsêmani, onde as gotas de sangue já começam a borbulhar e nos purificar de toda a desconfiança que carregamos dEle, devido aos nossos sofrimentos.

Acheguemo-nos com ele aos pátios e perante Pilatos, ali conseguiremos enxergar todo o amor dEle, revelado ao proferir palavras de amor a alguém que lavaria suas mãos diante da injustiça. Nós nos veremos a nós mesmos nesta cena e nas cenas seguintes, sendo amados ao negarmos, ao deixarmos as coisas de Deus pra lá, sendo amados ao odiarmos, sendo ignorados ao blasfemarmos, sendo defendidos ao cuspirmos nele, sendo perdoados ao pecarmos...

Como um povo que sempre negou o seu Mestre em todos os tempos, em todas as épocas, em todas as situações, na glória de Suas mãos estendidas por nossas transgressões, está nossa divina esperança. Está a certeza de que apesar de tudo, Ele nos compreende, perdoa e simplesmente morre pelos nossos pecados, aguardando o nosso choro em arrependimento e entrega total, ao vermos nossos pecados ferindo a Ele.

Podemos rir de Suas chagas, podemos cuspir em Sua fronte, podemos desprezar Suas palavras, podemos de mãos dadas ao diabo e falsos líderes religiosos demonstrar todo o conchavo hipócrita do mal, podemos gritar em nossas atitudes em favor da religião e contra Cristo "crucifica-o, crucifica-o" e ainda assim aquele sangue é derramado injustamente por nós. Ainda assim, não se ouve condenação daquele Cordeiro. Ainda assim, Ele despreza nossa ignorância e paga pelos muitos motivos para que Seu Pai não nos perdoe.
 
Naquelas cenas finais, em meio a todo conflito de interesse, todo conflito de idéias e doutrinas, toda injustiça praticada e camuflada, toda venda de princípios em troca de manutenção de um ministério falso, sim, naquelas cenas estamos nós todos ali.

Alguns como discípulos covardes, alguns como soldados fiéis à ordem, alguns como líderes responsáveis, alguns como Judas, Pilatos, Pedros, mas estamos ali. Alguns como zombadores, cuspidores, ladrões e pecadores arrependidos e ladrões e pecadores que se justificam. Todos nós. Mas Ele morria por todos e declarava amar a todos. Deus ama você, a mim, a qualquer um de nós.

Sim, aquele sangue foi derramado pelos que representavam a mim mesmo e a você mesmo. Pois, se em idênticas circunstancias estivesse eu lá, ou estivesse você, agiríamos tão perfeitamente iguais, à semelhança do que temos feito hoje em nossos dias. Em diversos contextos.

Mas o sangue apenas se esvai daquele corpo em atitude fiel de pagamento expiatório. Apenas alguém divino se submete as atrocidades nossas ali representadas. Naquele show de realidade ao vivo, concentram-se todas as forças do universo, todas as pessoas, todas as personalidades, todas as igrejas... Ali também foram todos perdoados, purificados e embranquecidos, todos exceto os que não Lhe aceitaram e não distinguiram como Nicodemos o amor do Pai às pessoas, a ponto de se sacrificar tanto, ao dar Seu filho unigênito para que ninguém perecesse, ninguém morresse em seus delitos, mas que todos pudéssemos chegar ao arrependimento e ser salvos.

Creio que a mensagem da cruz fará mais que o fio agudo e incisivo de nossa língua, muito mais que imaginamos, e por isso, como Paulo, quero saber somente uma coisa entre vós: De Jesus e este crucificado!
 
 



Total de visitas: 165